
Nasceu no Porto a 30 de agosto de 1977, mas cedo se mudou para Fânzeres onde passou a conviver semanalmente com o Grupo Desportivo e Coral de Fânzeres. Com a apoio da família Miguel Viterbo descobriu a paixão pelo hóquei em patins e atualmente é capitão da equipa sensação do Campeonato Nacional, a Associação Desportiva de Valongo. O Vivacidade convidou o hoquista português a recordar a carreira no pavilhão de Fânzeres, que o viu crescer na modalidade.
Como começou a paixão pelo hóquei em patins?
A paixão começou porque os meus pais moravam aqui [Fânzeres], perto do pavilhão do Grupo Desportivo e Coral de Fânzeres. Na altura gostava mais de jogar futebol e cheguei a ir a vários treinos de captação, mas como o pavilhão do Fânzeres era mesmo em frente à minha casa, os meus pais não queriam que eu andasse sempre a deslocar-me para a Constituição, no Porto, para jogar futebol e acabei por optar pelo hóquei.
Como muitos fanzerenses, acabou então por se render ao GDC Fânzeres.
Sim. Na altura o hóquei tinha grande projeção em Portugal.
A família deu sempre um grande incentivo para jogar hóquei?
Sim. O meu pai chegou a ser diretor financeiro do GDC Fânzeres e foi um dos grandes incentivos para a minha carreira.
Qual foi o primeiro contacto com o hóquei em patins?
Sempre fui habituado a ver o GDC Fânzeres que, na altura, jogava no pavilhão municipal. Havia muito hóquei na televisão e todas as semanas davam um ou dois jogos de hóquei na televisão. Cheguei a ir muitas vezes ao pavilhão Américo de Sá.
Continua a acompanhar o GDC Fânzeres?
Eu tenho um carinho especial pelo Fânzeres, não nego isso. Foi o clube onde comecei a jogar e não tenho que esconder isso. Todas as semanas tenho a preocupação de saber como ficaram as várias equipas do Fânzeres, desde a formação aos seniores. No balneário da AD Valongo temos sempre uma picardia entre nós porque uns começaram em Fânzeres e outros em Valongo e existiu sempre uma rivalidade entre os dois clubes. Há essa curiosidade.
Que diferenças nota na evolução desta equipa?
Sei apenas que passou por uma fase má, mas felizmente foi salvo por pessoas que amam o clube. Agora está no caminho certo.
Mas no que diz respeito às condições do clube, sentiu uma evolução, como ex-jogador desta casa?
Quando comecei treinávamos no pavilhão municipal. Três anos depois viemos para este pavilhão que era descoberto e assim foi durante três ou quatro anos. Depois melhoraram as condições, cobriram o pavilhão e colocaram um novo piso para a prática da modalidade. Mas se querem que o clube forme jogadores, têm que continuar a melhorar as condições.