
A 14 de março a nova marca do município foi apresentada aos gondomarenses. Um mês depois, a Câmara de Gondomar revela o investimento feito na promoção da nova imagem do concelho: 30.000 euros. Ao Vivacidade, Carlos Brás, vereador da Comunicação, garante que a autarquia poupou milhares de euros e reafirma transparência do concurso público de conceção e criação da marca.
Um mês após a apresentação da nova marca da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Carlos Brás, vereador responsável pelo pelouro da Comunicação da autarquia, revela ao Vivacidade o valor investido na divulgação da logomarca “Gondomar é D’Ouro”. No total, o município investiu 30.000 euros no processo de conceção, criação e promoção da nova imagem.
“Gastar 30.000 euros para promover a nova marca é uma economia de meios. Adquirimos estruturas que ficam para o município e podem ser utilizadas a qualquer momento. Recordo que o prémio são 3.500 euros para a proposta vencedora. Qualquer empresa de comunicação cobraria, no mínimo, cerca de 20.000 euros só pela conceção de uma nova imagem”, garante Carlos Brás.
O autarca rejeita as suspeitas de falta de transparência no concurso público da nova logomarca. João Rocha, autor da proposta vencedora, é designer da empresa Criação Livre, responsável pela campanha do Partido Socialista, nas mais recentes eleições autárquicas, contudo, de acordo com Carlos Brás, o processo foi transparente. “Pode parecer estranho ser um designer da mesma empresa que projetou a nossa campanha eleitoral a vencer, mas garanto que o processo de concepção e criação da nova logomarca foi totalmente transparente. Só após a decisão do vencedor é que fomos verificar quem era o concorrente. Era impossível saber antes”, refere.
O vereador sublinha a necessidade de mudar a imagem de Gondomar no exterior, “pelo passado do concelho”. “Em Portugal, éramos alvo de chacota no que diz respeito aos eletrodomésticos. Sendo ou não fundamentadas as críticas, certo é que decidimos mudar essa imagem sem abandonar a filigrana. Só assim conseguimos atrair novos mercados para o município”, afirma.
No entanto, a CMG continua a utilizar o material existente com a anterior logomarca para comunicação interna e ainda não dispõe de cartões e papéis timbrados com a nova marca. Segundo Carlos Brás, a mudança será gradual. “Não deitamos papel fora, por isso a substituição será gradual”, conclui.