
“O poder da lusofonia na afirmação de Portugal na Europa e no Mundo” foi o tema agregador da quinta edição do Fórum Económico e Social, organizado pelo departamento de Ciências Económico-Sociais do Colégio Paulo VI, a 30 de janeiro, no auditório do Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa. Convidados de renome e alunos dinamizaram a conferência.
O V Fórum Económico e Social do Colégio Paulo VI regressou ao auditório do Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa, pelo terceiro ano consecutivo, para um dia de conferência e debate sobre o tema agregador “A minha pátria é a Língua Portuguesa: o poder da lusofonia na afirmação de Portugal na Europa e no Mundo”.
Durante a manhã, as palestras ficaram a cargo de José Palmeira, do Centro de Investiação em Ciência Política, Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, de Ana Paula Laborinho, presidente do Instituto de Camões, de António José Fernandes, catedrático da Universidade do Minho e da Universidade Lusófona e do Coronel Carlos Dias, comandante do regimento de artilharia n.º4 de Leiria.
“A iniciativa proporciona uma experiência de aprendizagem diferente do ensino tradicional, com um ambiente pré-universitário, porque tem características semelhantes a um congresso universitário”, explica Vítor Fontes, professor de Geografia do Colégio Paulo VI e um dos principais organizadores do evento que contou com cerca de 250 alunos e professores.
“Os alunos selecionam um tema, organizam o Fórum e convidam especialistas académicos reconhecidos. É uma experiência inovadora e provavelmente inédita no ensino secundário”, refere o responsável.
Após a pausa para almoço entraram em cena os alunos do 11.º ano e 12.º ano que debateram os prós e os contras dos temas: “A entrada da Guiné Equatorial na CPLP: motivações e incongruências” e “O Acordo Ortográfico: implicações políticas, económicas e culturais para o espaço lusófono”, respetivamente. Os debates foram moderados por Pedro Santos Ferreira, jornalista do Vivacidade.
O V Fórum Económico e Social contou ainda com a presença dos alunos do 9.º ano, que pela primeira vez associaram-se ao evento. “Alguns alunos do 9.º ano mostraram curiosidade pela iniciativa e pelo tema em discussão. São estudantes que estão prestes a escolher a sua vocação profissional, no próximo ano, e este poderá ter sido um momento decisivo”, conclui Vítor Fontes.