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Sábado, Junho 10, 2023

“O Repórter quer mostrar a grandeza deste concelho”

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Foto: Direitos Reservados
Foto: Direitos Reservados

É, provavelmente, uma das pessoas mais conhecidas do concelho de Gondomar. Rui Gomes é o jornalista e diretor do Repórter de Gondomar, jornal que nasceu precisamente há 25 anos no concelho. Com uma passagem pelo periódico Notícias de Gondomar – já extinto – e pela Escola Superior de Jornalismo, Rui Gomes chegou a frequentar o curso de Direito da Universidade Portucalense mas não chegou a concluir a formação. O Vivacidade esteve à conversa com o jornalista para tentar perceber como está o “repórter de Gondomar”, 25 anos depois.

Como e quando surgiu a ideia de criar o “Repórter de Gondomar”?

A edição 0 do Repórter surgiu no dia 16 de junho de 1990. Eu colaborava no “Notícias de Gondomar”, onde aprendi muita coisa. Fui substituir a jornalista Magda Rocha, da RTP, e depois acabou por surgir a ideia de lançar um novo jornal, em conjunto com o meu irmão José Gomes que ainda hoje lidera o departamento comercial. Falamos com o Aurélio Mesquita que tratou do grafismo do jornal e paginou as primeiras edições.

O jornal era feito de uma forma artesanal?

Sim, naquela altura o texto era todo fotografado e só depois disso é que era impresso. Depois passava para a película e ia à chapa.

Tudo isto feito em Gondomar?

Tudo feito em Gondomar. A primeira sede que tivemos foi em Jovim, depois tivemos outra junto à Câmara Municipal e acabamos por passar para Covelo, em 1995, onde tínhamos uma pequena gráfica totalmente equipada que nos tornou autónomos. Agora continua a ser feito em Gondomar mas já não é impresso por nós.

O que trouxe de novo o “Repórter de Gondomar” ao concelho?

Privilegiamos sempre Gondomar, desde a Lomba até Rio Tinto. Naturalmente que o centro do concelho (São Cosme) tinha mais iniciativas mas sempre acompanhamos os eventos de todas as freguesias. Recordo-me que a 1ª edição saiu no dia 30 de junho de 1990 e trouxe um suplemento especial sobre S. Pedro da Cova. Acabamos por fazer suplementos sobre todas as freguesias, sobre a Agrindústria [atual Ourindústria] e todas as outras iniciativas de relevo. Ainda hoje fazemos.

O jornal foi sempre gratuito?

Nunca foi pago apesar de ter um preço estipulado. Continuamos a achar que o jornal gratuito continua a fazer sentido.

Por vezes diz-se que o “Repórter de Gondomar” mantém uma ligação com a Câmara Municipal. Concorda com esta afirmação?

A Câmara de Gondomar foi um grande parceiro do jornal, como as Juntas de Freguesia e a Associação Comercial e Industrial de Gondomar (ACIG). Sempre respeitamos as instituições do concelho e quem as preside. Respeitamos sempre os presidentes eleitos e quem representa cargos públicos.

O jornal é bimensal mas não tem data para ser lançado nas bancas?

O jornal sai duas vezes por mês, essa é a nossa aposta porque o concelho tem muitas iniciativas e exige muito de nós. Além disso mantemos as edições especiais que continuamos a fazer.

A tiragem é de quantos exemplares?

São sempre impressos entre 2000 a 3000 exemplares.

Continuam a mostrar o que se faz de melhor em Gondomar?

Continuamos nesse registo com grande gratidão aos nossos anunciantes que têm sido um grande apoio. Sabemos que as pessoas gostam de ler o jornal mas uma das nossas mais valias é a consideração e confiança que temos tido por parte dos anunciantes.

E também destacam os feitos desportivos dos clubes gondomarenses?

Foi sempre uma das nossas prioridades, nomeadamente o futebol. Temos um enorme arquivo fotográfico de equipas de futebol. Quando Portugal acolheu o Euro 2004 fizemos uma edição especial com todas as equipas federadas e com todos os escalões dos clubes do concelho. Acompanhamos sempre as atividades desportivas, políticas e culturais pela positiva.

Também travaram lutas políticas?

Estivemos envolvidos numa grande luta contra o depósito dos resíduos tóxicos em Covelo, entre outras situações.

Em 25 anos passaram-se momentos em que havia muito dinheiro mas também por momentos de crise. Como consegue gerir estes períodos?

É sempre difícil mas tem que ser bem gerido. A crise veio dificultar a vida das empresas e naturalmente a imprensa local e regional. O que nos valeu foram os nossos anunciantes.

Entretanto acabaram por surgir outros jornais em Gondomar. Atualmente, que avaliação faz da imprensa local no concelho?

Quando surgimos tínhamos “guerras” com o “Notícias de Gondomar” e o “Comércio de Gondomar” [risos]. Entretanto foram surgindo outros títulos como o “Gondomar Atual” e o “Progresso de Gondomar” que mais tarde acabaram por desaparecer. O “Repórter” conseguiu manter-se com grande esforço, sacrifício e dedicação. Queremos continuar a acreditar neste projeto que notícia o que é bem feito em Gondomar.

O que podemos esperar do futuro do “Repórter de Gondomar”?

No passado já tivemos o “Repórter de Valongo”, em 2005, e queremos reerguer esse projeto novamente. Esse é um dos nossos objetivos. O jornal continua a viver do meu esforço e do meu irmão e dos nossos colaboradores.

Em 25 anos ficou alguma coisa por contar?

Ficaram por contar muitas histórias [risos]. Se eu escrevesse um livro de memórias dava a conhecer muitas histórias empresariais e institucionais de bastidores. O “Repórter de Gondomar” esteve para ser comprado, essa é uma delas.

Como vão ser comemorados os 25 anos do jornal?

Não vamos fazer uma grande festa mas vamos organizar pequenas iniciativas ao longo do ano para lembrar os 25 anos do “Repórter de Gondomar”. Durante as Festas do Concelho está também programada uma exposição alusiva aos 25 anos na Biblioteca Municipal. Vamos expor algumas capas, fotos e artigos de relevo publicados ao longo destes anos.

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