
Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, garantiu a 20 de janeiro, no Parlamento, que não haverá portagens na A3 nem na A4.
“Neste ano, em que se acabam estas obras, este Governo não põe no Orçamento do Estado de 2016 qualquer introdução de portagens na A3 e na A4”, declarou o governante, quando questionado sobre a possibilidade de virem a ser portajados o troço da A3 entre Águas Santas e a Maia e o troço da A4 entre Águas Santas e Ermesinde.
Em declarações prestadas na Assembleia da República, Pedro Marques clarificou também a intenção de não abolir portagens em nenhuma autoestrada e prometeu estudar uma forma de favorecer a mobilidade no interior, que “poderá passar por um regime de descontos nas portagens no interior”.
A introdução de portagens, em 2016, no troço da A3 entre Águas Santas e a Maia e no troço da A4 entre Águas Santas e Ermesinde estava prevista no Plano de Atividades e Orçamento da empresa Infraestruturas de Portugal (IP), antiga Estradas de Portugal, segundo o Jornal de Notícias.
De acordo com o diário, a medida “terá sido acertada entre o Conselho de Administração da IP e o anterior Governo”, sendo que a cobrança de portagens nos dois troços “deveria render cerca de 15 milhões de euros por ano aos cofres” da empresa.