
O Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto comemorou no dia 5 de fevereiro o 80.º aniversário da coletividade. Ao nosso jornal, Francisco Nogueira, da Comissão de Cultura, destaca o trabalho cultural da coletividade riotintense.
O teatro é a marca identitária do Dramático Beneficente de Rio Tinto desde a fundação da coletividade que cumpriu, este mês, 80 anos de atividade.
A cerimónia comemorativa realizou-se a 5 de fevereiro na sala de espetáculos do Dramático e contou com a presença de Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, e um representante da Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar.
A iniciativa serviu também para distinguir os sócios da coletividade com 25 e 50 anos de casa.
“Ficamos sempre gratos quando as entidades responsáveis elogiam o nosso trabalho. Todos o fizeram e nós ficamos orgulhosos por isso”, refere Francisco Nogueira, responsável pela Comissão da Cultura.
A ocasião serviu também para a direção do Dramático reforçar o pedido de intervenção das autarquias na sala de espetáculos. “Precisamos de remodelar a nossa sala de espetáculos. Temos uma parceria com a Junta de Rio Tinto, que associou-se ao Festival de Teatro de Rio Tinto, e ficou prometida a continuação das obras de remodelação na sala de teatro. Além disso, precisamos de renovar o soalho do palco”, refere.
“Reconheço que esta associação é uma referência enorme”
Ao Vivacidade, o encenador das peças de teatro e revista à portuguesa do Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto classifica a coletividade como “uma referência enorme” no concelho.
“Já passamos por vários palcos do Porto, Matosinhos, Gaia, Maia, Amarante, Paredes, Marco de Canaveses, entre outros. Somos também dos poucos grupos a atuar com uma banda de música ao vivo e não abdicamos disso”, destaca Francisco Nogueira.
O responsável pelo grupo de teatro conta já com sete revistas à portuguesa encenadas e revela a intenção de criar uma nova “ainda este ano”. A próxima peça do Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto será da responsabilidade de João Sousa.
“Em princípio, a nova peça deverá estrear no próximo Festival de Teatro de Rio Tinto. Fazer uma revista não é o mesmo que adaptar um texto. Há um processo muito complexo e demorado porque temos que fazer sketches, letras de música e ligar todos os elementos”, conclui Francisco Nogueira.
“Mãos à Obra Porto” em cena há dois anos
O Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto tem levado a revista “Mãos à Obra Porto” a vários palcos do país. Na opinião do encenador o espetáculo é a “peça mais marcante da carreira e a melhor revista que fiz até hoje”.