
Nos dias 8, 9 e 10 de julho, o espaço da feira de São Pedro da Cova volta a receber o Festival Gasómetro, iniciativa cultural organizada pela Associação Estrelas de Silveirinhos.
A 17ª edição do Festival Gasómetro já tem cartaz fechado. Este ano, no espaço da feira de São Pedro da Cova, atuam os Quinta do Bill, dia 9 de julho, e a O’Porto Wind Orchestra, dia 8 de julho, projeto musical que vai unir em palco cerca de 150 músicos dirigidos pelo maestro Afonso Costa.
Para o último dia do festival está prevista uma tarde dedicada ao folclore e o tradicional sarau de dança. O Gasómetro conta ainda com as venda de artesanato, tasquinhas, insufláveis e outros espaços de animação aos dispor dos visitantes.
“É um dos eventos mais importantes do concelho, não tenho dúvidas sobre isso. É um festival que contribui para a divulgação da freguesia e da Associação Estrelas de Silveirinhos. Felizmente tem existido uma grande evolução cultural em São Pedro da Cova e nós temos dado o nosso contributo”, afirma João Martins, presidente da Associação Social Estrelas de Silveirinhos.
Pelo Gasómetro já passaram grupos de todos os estilos musicais, desde os UHF, a Mikael Carreira e os Irmãos Verdades, entre outros músicos e grupos conhecidos do público. “Dentro das nossas possibilidades orçamentais tentamos sempre trazer uma banda de projeção nacional”, afirma o organizador do Gasómetro.
Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, considera o Gasómetro “a maior iniciativa cultural depois das Festas do Concelho”.
A organização do festival espera receber 15 a 20 mil pessoas no total dos três dias do Gasómetro.
Realização do evento foi posta em causa há dois anos
Em 2014 o Gasómetro esteve em risco de não se realizar. Ao Vivacidade, João Martins confessa que “o orçamento era muito reduzido e pôs em causa a continuidade do evento”. “Esse [o orçamento] tem sido o nosso grande problema, com sistemáticas reduções dos apoios. Esperamos que o nosso principal parceiro – a Câmara Municipal de Gondomar – dê o apoio que merecemos. Consideramos que no ano passado não recebemos o apoio merecido e este ano gostaríamos de ver essa situação corrigida”, aponta o presidente da Associação Estrelas de Silveirinhos.