Rafael Amorim é a aposta da coligação PSD/CDS-PP “Gondomar no Coração” para a corrida à presidência da Câmara de Gondomar. O candidato tem percorrido as freguesias do concelho, procurando assim explicar aos gondomarenses ao que vem e que futuro quer para o concelho.
Estamos no quarto dia oficial de campanha autárquica e a caravana que junta os militantes gondomarenses do PSD e do CDS-PP estaciona no Largo da Venda Nova, em Rio Tinto.
Há bombos, carros com sonora que debitam a música de campanha, inspirada no hit de verão ‘Despacito’, bandeiras, t-shirts a rigor e programas eleitorais para distribuir na arruada que se avizinha.
Rafael Amorim, o homem por quem todos esperavam, chega acompanhado por Paulo Rangel, eurodeputado social-democrata, João Almeida, deputado do CDS-PP na Assembleia da República, Bragança Fernandes, presidente da distrital do PSD/Porto, Germana Rocha, deputada e mandatária da candidatura “Gondomar no Coração”, e José Luís Oliveira, presidente da concelhia PSD/Gondomar.
“Ei lá, hoje somos ainda mais”, solta o candidato Rafael Amorim, enquanto conduz os convidados e prepara o percurso. “Vamos lá começar”, diz antes de se fazer ao caminho.
É então que começam a ser distribuídos programas eleitorais onde constam as medidas e as caras dos candidatos ao executivo e à Assembleia Municipal. “Estamos cá para vos ajudar e temos medidas pensadas para os idosos e para os pequenos comerciantes”, anuncia Rafael Amorim aos que seniores e empresários que encontra pelo caminho. Uns prometem o voto, outros recebem a caneta e o folheto de campanha sem revelar o apoio que irão dar neste ato eleitoral.
A primeira paragem serve para dar uma entrevista à comunicação social. Questionado sobre a motivação pessoal e a ligação a Gondomar, o candidato admite uma forte ligação ao concelho que espera revitalizar. ” Gondomar não foi a mãe que me deu à luz mas foi a mãe que me criou. Sinto um amor enorme pelas suas gentes, que me vai fazer dar uma nova visão a Gondomar, de forma a projetar o concelho no futuro. Gondomar necessita de uma candidatura que se preocupa com os idosos, com os jovens, mas acima de tudo que tem em mente debelar a elevada taxa de desemprego”, promete o social-democrata.
Mas afinal, o que fará de diferente em relação às restantes candidaturas e como vê o regresso de Valentim Loureiro a Gondomar? “O ciclo autárquico que terminou em 2013 foi importante e deixou uma herança neste território, contudo é um ciclo de futuro. As pessoas sabem que existem candidaturas do passado, existe uma candidatura socialista que se limita a gerir o dia-a-dia e a nossa, que quer colocar Gondomar no futuro e num lugar de relevo”, reitera.
Mas não há tempo a perder. A manhã já vai adiantada e há um longo caminho a percorrer, que levará a comitiva até ao Largo do Mosteiro, no centro de Rio Tinto.
“Vocês só aparecem nestas alturas, durante o resto do tempo não querem saber de nós”, dizem uns, “vocês são da minha cor”, dizem outros. Na rua há de tudo, mas de acordo com o candidato “o número de críticas à gestão socialista tem vindo a aumentar e é preciso fazer diferente”.
Em Rio Tinto, concretamente, o candidato da direita nota falta de limpeza nas ruas, problema que atribui ao contrato de concessão do Município com a Rede Ambiente. “Não somos a favor da sua reversão, mas queremos a fiscalização deste contrato. O executivo socialista tem falhado neste aspeto. Recordo que questionei o candidato do PS e não obtive resposta. O problema persiste e ainda não foi colmatado”, refere.
Outro problema que incomoda Rafael Amorim é a questão da mobilidade, com especial enfoque para os movimentos pendulares no interior do concelho. Segundo o candidato à Câmara de Gondomar, “um dos maiores problemas está relacionado com o metro”. Para Rafael Amorim é essencial “reivindicar a expansão da linha de Fânzeres e São Cosme”. “Não podemos engendrar soluções no escuro do gabinete e não podemos admitir que o executivo socialista deixe escapar esta ligação. Gaia e Porto já estão a negociar a construção de uma mega-linha e Gondomar vai continuar a ficar de fora desta discussão. Temos que acabar com a subserviência de interesses”, aponta.
Concluída a arruada da manhã é tempo de restabelecer energias e almoçar. Antes, ainda há tempo para uma foto de equipa na escadaria da Igreja Matriz de Rio Tinto, após uma “manhã espetacular”. “As pessoas percebem que temos ideias concretas e uma visão diferente das outras candidaturas. A nossa é a única com um programa devidamente estruturado e com medidas que nunca foram implementadas. Além disso, preocupamo-nos em explicar como vamos financiar os projetos que propomos e isso também os distingue dos outros”, conclui.
Campanha também passou pelo Mercado da Areosa
Perto das 16h, os militantes do PSD e CDS-PP voltam a juntar-se perto do Mercado da Areosa. Nos últimos anos, os comerciantes desta zona central de Rio Tinto têm contestado a requalificação do mercado, que afugentou clientes e até moradores. Fará melhor a coligação “Gondomar no Coração”?
“Temos um pacote global para o comércio local e queremos revitalizar esta zona. A infraestrutura do Mercado da Areosa é muito boa, mas infelizmente não está a ser dinamizada e nunca foi devidamente aproveitada. No entanto, é essencial para dinamizar toda esta zona”, diz-nos Rafael Amorim antes de iniciar novamente o contacto com a população.
Do Mercado até à rua D. Afonso Henriques encontra poucos gondomarenses, mas os que passam aceitam os brindes e mostram-se surpreendidos pela energia desta campanha.
Uma comerciante recebe Rafael Amorim no seu espaço e diz-lhe que apreciou o gesto. “Muitos passam por aqui e ainda ninguém tinha entrado no meu estabelecimento. Gostei da sua atitude”, elogia a comerciante. Rafael responde: “Pois, a diferença é que sou neto de feirantes e filho de pequenos comerciantes. Sei bem as vossas dificuldades e não serão esquecidos”.
Na rua, os passeios são estreitos, o que obriga a ter um cuidado redobrado com a passagem. Lugares para estacionar também não abundam nesta zona e há, de resto, um sério entrave aos moradores que diariamente lidam com uma grande área com estacionamento pago. Sobre esta questão, Rafael Amorim promete “rever o dossier da concessão e encontrar a melhor solução para todos”.
“Nesta reta final de campanha partidária o PS lembrou-se de muita coisa que vai fazer. Nós não queremos um executivo que decide à pressa e em cima do joelho”, remata o candidato.
Entretanto, a arruada continua e promete esclarecer os gondomarenses na última semana de divulgação de propostas antes do próximo dia 1 de outubro.
Paulo Rangel e João Almeida aprovam candidatura de Rafael Amorim
Ao Vivacidade, Paulo Rangel, que preside também a Comissão de Honra da candidatura de Rafael Amorim a Gondomar, salienta a necessidade de “trazer para o concelho uma visão de futuro”. Nas palavras do eurodeputado, isso só será possível através do projeto que a coligação PSD/CDS-PP desenhou para o próximo mandato.
“Nos últimos quatro anos, Gondomar teve uma gestão danosa, incompetente e de indiferença. Marco Martins tirou Gondomar do mapa e paralisou o concelho, que neste momento não tem representação na Área Metropolitana do Porto. É preciso uma rutura e um novo desígnio para Gondomar”, afirmou Paulo Rangel.
Por sua vez, João Almeida, que também acompanhou a manhã de campanha, mostrou-se convicto no movimento “Gondomar no Coração”. “O Rafael conhece bem o concelho, tem qualidade para o presidir, conhece bem a gestão autárquica e faz todo o sentido empenharmo-nos nesta candidatura para termos um resultado surpreendente”, disse o deputado do CDS-PP.
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