Aos 57 anos, José Paiva é o novo presidente da União das Freguesias de Melres e Medas. O socialista nem contava candidatar-se ao cargo mas mostrou-se imediatamente disponível para aceitar o desafio. Ao Vivacidade, fala em continuidade, prioridades para o território que gere e promete uma gestão de proximidade.
Quando é que lhe foi colocado o desafio de presidir à União das Freguesias de Melres e Medas?
O desafio surgiu numa fase bastante adiantada do processo eleitoral. O meu antecessor [José Andrade] não quis continuar e o Partido Socialista estava com dificuldade em arranjar um candidato. Falaram comigo e eu mostrei a minha disponibilidade.
Sempre estive ligado à vida pública. Em 1984, com 24 anos, fui presidente da Assembleia de Freguesia de Medas e tenho desenvolvido uma vida associativa muito dinâmica.
Obviamente, a minha candidatura não estava nos meus planos, mas fiquei disponível e cá estou para dar o meu contributo a este território.
Como começou o seu percurso político?
Começou quando era muito jovem. O primeiro cargo foi na Assembleia de Freguesia de Medas, como já referi. Também fui membro da primeira Comissão Política Concelhia do PS, em Gondomar. Desde essa altura que estou ligado ao PS.
Além disso, desde os 18 anos que sou dirigente associativo, sempre com cargos na direção da SC Dez de Junho. Neste momento, ainda faço parte da direção, mas no final do mandato, que termina este ano, vou deixar essas funções.
Tendo sido a última candidatura do PS a ser anunciada, como foi vivido o período de pré-campanha e campanha eleitoral? Sentiram que estavam em contrarrelógio?
Sem dúvida. Foi vivido de uma forma muito intensa, com lutas diárias e muitos contactos. Agradeço a toda a equipa que esteve comigo, à secção de Medas, que foi incansável, e à confiança que depositaram em mim.
Arrancamos numa fase muito adiantada e isso obrigou-nos a correr muito mais.
Acabaram por atingir o objetivo e manter o PS na presidência desta União das Freguesias. Como viveu essa vitória?
Com muita tranquilidade. Chegaram a dizer-me que parecia que nem estava contente [risos]. Não sou pessoa de extravasar as minhas emoções, mas quando estamos conscientes do trabalho que fazemos é mais fácil.
A candidatura da CDU foi muito forte e tornou mais saborosa a nossa vitória.
Há, no entanto, um cenário pós-eleitoral sem maioria absoluta para o Partido Socialista. Conversaram com as outras forças políticas?
Houve um acordo e foi fácil chegar a esse acordo. Fizemos um acordo com a CDU e saliento a forma cordial como foi celebrado. Vamos continuar a contactar com todas as forças políticas. A CDU não quis lugar nenhum no executivo nem na Assembleia de Freguesia.
Já fizemos uma visita ao território com todas as forças da Assembleia de Freguesia e queremos ouvir todas as propostas.
Neste primeiro ano, queremos dar continuidade ao trabalho desenvolvido por José Andrade.
Entrando nesse campo… quais são os objetivos do PS para Melres e Medas?
Para nós, a conclusão do Centro de Dia é prioritária. Queremos concluir essa obra até meio deste mandato. Será um espaço com capacidade para 10 utentes fixos, mas esse não é o principal objetivo. Queremos que as pessoas passem lá o dia e depois fiquem nas suas casas.
Além disso, a ETAR de Melres está praticamente concluída e deverá começar a funcionar no início de 2018. A ETAR das Medas está mais atrasada por problemas do terreno, mas são obras emblemáticas que vão valorizar o Alto Concelho. O saneamento é uma mais-valia muito importante para nós.
No que diz respeito às acessibilidades, temos problemas de acessos a algumas habitações.
Tem-se falado muito da possibilidade de criar um parque industrial neste território. Acredita que a medida seria positiva?
Essa questão tem sido abordada, mas julgo que é preciso avaliar se teríamos empresas dispostas a vir para aqui. Em Gondomar, existem parques industriais que estão por lotar.
Julgo que poderíamos criar aqui um pequeno parque industrial, mais orientado para empresas familiares e com melhores condições para os que habitam aqui.
O fim das portagens seria um apoio importante para quem visita Melres e Medas?
Não tenho dúvida nenhuma sobre isso. Há coisas que não se compreendem. Não faz sentido pagar 1,05€ de Medas a Gens, quando de Medas a Canede pagamos 0,75 cêntimos e é quase o dobro da distância.
Tenho a certeza que a concessionária também está a perder, apesar de ganhar dinheiro com outras parcerias, mas não faz qualquer sentido.
Na Cultura, traz novas ideias para Melres e Medas?
Temos, efetivamente, algumas ideias. Nos últimos quatro anos, assistimos a um desenvolvimento muito grande nesse sentido. Por exemplo, o auditório da Banda de Música de Melres foi utilizado de forma muito assídua e deve continuar a ser.
Fizemos um protocolo com a Banda e as associações que precisem do auditório terão um apoio da Junta nesse sentido. É importante que aquele espaço sirva todos: coletividades e público. Queremos que seja um espaço de referência cultural do Alto Concelho.
Em que fase se encontra o posto de comando territorial da GNR, nas Medas?
O que não nasce direito dificilmente se endireita. O posto vai ficar na Lixa, em Covelo, mas ficará na fronteira com Medas. No local onde se encontra consegue servir o território com alguma facilidade.
O facto da gestão da Câmara Municipal de Gondomar ter permanecido sob a batuta do PS, é benéfico para a União das Freguesias?
É muito favorável esse bom relacionamento e enquadramento político. Não duvido que a autarquia trata todas as Juntas por igual, mas com consonância de projetos políticos o trabalho é facilitado.
O que espera dizer no final deste mandato?
Espero ficar de consciência tranquila com a noção de que fiz tudo o que estava ao meu alcance para melhorar a vida das pessoas que aqui habitam. Esse é o nosso desígnio. O problema do meu vizinho é o meu problema, se o conseguimos minorar ficarei de consciência tranquila.
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