A Taça de Portugal de futsal começou com um duelo que se antevia bastante equilibrado. Todavia, uma grande entrada no jogo por parte do Modicus culminou com um grande golo de Fábio Lima. 70 segundos após o apito inicial, uma jogada individual do número 9 deu origem a um remate ao poste mais distante, balançando as redes da equipa minhota. Grande momento de Fábio, que esteve endiabrado durante todo o jogo. A experiência de Coelho e Joel Queirós faz-se notar numa equipa que prima também pela irreverência. Aos 5 minutos de jogo, Paulo Tavares mudou a equipa (quase) toda, fazendo entrar quatro novos jogadores de campo. Algo natural no futsal mas que denota alguma desinspiração dos que iniciaram a partida.
A “muralha” Vítor Hugo teve muito mais trabalho do que Rui Pedro. Sendo que o pivô Ludgero mexeu com o jogo do Braga/AAUM. O seu porte físico aliado ao bom pé esquerdo transformaram-se num verdadeiro quebra-cabeças para a turma de Sandim. Os guerreiros do Minho não fizeram jus à sua alcunha, pois mesmo tendo mais bola, foram pouco agressivos e, ao mais alto nível, paga-se bem caro a falta de intensidade. Já muito perto do final do primeiro tempo, uma grande intervenção de Vítor Hugo, após remate do capitão Gabri, evitou, dessa forma, o 2-0. Que surgiu logo a seguir. Um remate de Pedrinho muito colocado acabou no fundo da baliza, com a bola a tirar tinta ao travessão.
Nota para a entrada agressiva da equipa minhota na segunda parte e o golo de Cássio Coelho logo a abrir os segundos vinte minutos é fruto disso mesmo. Pouco depois, um livre muito perigoso para Joel Queirós, que em vez de bater direto, assistiu Coelho para balançar as redes e colocar o Modicus a vencer, de novo, por diferença de dois golos. Pouco depois, penálti para o Modicus, falta de Nilson sobre Coelho e Fábio Lima para bater. Vítor Hugo para um lado e a bola a entrar no meio da baliza. 4-1 para o Modicus.
Ruan Silvestre ainda apontou o 4-2 e colocou mais emoção no jogo. António Fonseca estudou bem a lição e conseguiu anular as grandes potencialidades da equipa do Braga/AAUM, com uma defesa muito agressiva e com transições diabólicas. Nota também para o facto de a formação do Minho ter atingido muito cedo as cinco faltas na segunda parte, algo que os obrigou a serem menos agressivos e pressionantes. O 5 para 4 a cinco minutos do final da partida, com Shaefer a assumir o lugar de guarda-redes avançado, não originou os resultados pretendidos. Até porque houve tempo para um golo de Rui Pedro, de baliza a baliza, aproveitando o facto de o Braga ter arriscado tudo. E deu também para o hat-trick de Fábio Lima. 6-2 foi o resultado final e Coelho assumiu-se, de facto, como o maestro de uma orquestra onde Fábio Lima atingiu as notas mais altas.

No outro jogo, o Fabril derrotou Farense, também por 6-2, depois de estar a perder por 2-0, marcando encontro com o Modicus nas meias-finais da competição a decorrer no Pavilhão Multiusos de Gondomar.
Quanto aos outros dois jogos, muito mais Sporting no terceiro duelo do dia, tal como seria de esperar. Mas as transições do Fundão ainda assustaram André Sousa. Porém, uma jogada brilhante à passagem do minuto 6, com Merlim a rematar ao poste da baliza de Iker. Iker… Lopez, para que não exista qualquer confusão. Pouco depois, um momento mágico de futsal em Gondomar. Após passe de Merlim, remate acrobático de Rodolfo Fortino a fazer as delícias de todos aqueles que amam verdadeiramente este desporto. Mas que golo do pivô leonino. De assinalar que Deo é um craque, classe pura dentro das quatro linhas.
No entretanto, o guardião espanhol do Fundão insistia em gritar “sube” para a sua equipa. Algo que traduz na perfeição aquilo que foi o primeiro tempo. O Sporting a assumir completamente o jogo, instalando-se no meio-campo da formação beirã. O pivô italiano, mesmo antes do intervalo, teve nos pés o segundo golo, após excelente jogada coletiva. Ainda assim, não conseguiu fazer melhor do que acertar no poste, deixando a sua equipa com uma vantagem mínima no regresso aos balneários. Ainda assim, novo golo logo a abrir o segundo tempo. O remate de Diogo não foi forte o suficiente para bater Iker, que na recarga de Dieguinho já não foi capaz de segurar. A magia de Merlim abriu a porta para o terceiro dos leões, marcado pelo capitão João Matos. E ainda sobrou tempo para o golo de Deo, que fez um incrível chapéu ao guarda-redes e colocou o resultado em 4-0. A Associação Desportiva do Fundão merecia o golo de honra. Criou perigo suficiente para que isso acontecesse. Mesmo antes de João Ribeiro dar ordem para o seu 5 para 4 entrar em jogo, os seus pupilos já mereciam ter balançado as redes de André Sousa. No entanto, o guardião campeão europeu fechou a baliza a sete chaves e, até agora, ainda nenhuma foi encontrada.
O Sporting é mais equipa do que o Fundão. Tem outras armas, pode rodar o seu cinco, mantendo sempre altos índices competitivos, e apurou-se, com naturalidade e justiça, para as meias-finais da Taça de Portugal.

Último jogo do dia. SL Benfica media forças frente ao Burinhosa. E Joel Rocha colocou dois campeões europeus no seu cinco inicial. André Coelho e Tiago Brito. Curiosamente, a entrada de Bruno Coelho e Fábio Cecílio (igualmente dois campeões europeus) transformou o jogo encarnado, colocando mais intensidade na quadra.
Num jogo bastante dividido, com o Burinhosa a equilibrar aquilo que muitos duvidavam, o SL Benfica teve mais iniciativa de jogo, como se impunha, embora sem grande esclarecimento no último passe.
O Burinhosa defendeu muito bem durante todo o primeiro tempo e o golo de Pimpolho, num rápido contra-ataque, de 3 para 1, colocou a surpresa no resultado. Algo que se iria ainda adensar, dado que o livre direto de Matheus só parou no fundo da baliza benfiquista. Ainda assim, a resposta foi imediata por parte da formação vermelha e branca. Bola ao centro, um passe interior e Raúl Campos a colocar o marcador na diferença mínima, uma vez mais.
O cartão vermelho mostrado a André Coelho, por suposta agressão, ainda antes do intervalo, deixava em alerta os responsáveis da Luz. Contudo, o Burinhosa não aproveitou a vantagem numérica que teve em campo durante dois minutos, com o guardião encarnado a ser protagonista. E, a partir daí, sinal mais para a equipa comandada por Joel Rocha. Que colecionou várias oportunidades de golo, com Fernandinho a traduzir três delas em golo e a colocar a vantagem do outro lado. 4-2 favorável ao SL Benfica. Depois de se colocarem na frente, as águias nunca mais perderam o controlo do jogo, foram sempre gerindo os tempos de forma rigorosa, ancorados na magia de Robinho.
O dérbi lisboeta marcará, assim, o próximo sábado desportivo em Gondomar e apenas uma das equipas poderá chegar à grande final de domingo.
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