
Albertino Valadares, 60 anos, celebra, em 2019, 30 anos de uma carreira dedicada às artes e vai assinalar a data com o lançamento de um livro que será acompanhado por uma nova exposição, inspirada nas falésias do Parque Natural do Douro Internacional.
O artista gondomarense Albertino Valadares está a celebrar 30 anos de carreira. A efeméride vai levar o sócio fundador e atual presidente da Associação Artística de Gondomar (ARGO) a lançar um livro, intitulado “Deambulações”, que será acompanhado por uma mostra de pinturas inspiradas nas falésias do Parque Natural do Douro Internacional.
“Este é um livro inspirado nas falésias Parque Internacional do Douro Internacional, dos municípios de Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro e Figueira do Castelo Rodrigo. Eu fiz várias pinturas das falésias e vou agora editar um livro com 30 pinturas e com molduras feitas por mim. As 30 pinturas são alusivas aos 30 anos de carreira”, explica Albertino Valadares.
A exposição, que acompanhará o livro, vai percorrer estes quatro concelhos [ver caixa] e será também apresentada na Fundação Júlio Resende – Lugar do Desenho, no dia 13 de abril, pelas 15h.
“Um dos objetivos deste livro é provar que em Gondomar existem artistas. Terei apenas uma apresentação na Fundação Júlio Resende, porque tenho afinidade ao trabalho do mestre Júlio Resende. Este projeto é importante para a minha carreira. Este ano faço 60 de idade e 30 de carreira, por isso achei que era a altura ideal para o lançar”, afirma Albertino Valadares.
Ao Vivacidade, o pintor confirma que o prefácio do livro será assinado por Isolina Carvalho, esposa de Zulmiro de Carvalho, e que contará com textos dos presidentes dos municípios que apoiam a obra. De acordo com o artista natural de Fânzeres, o objetivo passa por levar este trabalho a novos lugares, “entre os quais a Lisboa”.
“É uma carreira de altos e baixos, felizmente com mais altos que baixos. Quero que este livro corresponda a um passo grande e a uma forma de divulgação como nunca tive até hoje. É preciso recordar às pessoas que há artistas em Gondomar”, conclui Albertino Valadares.