
Novo centro de rastreio de Gondomar está com “falta de material” e realiza apenas 30 a 50 testes por dia, sendo que o mesmo tem capacidade para realizar 400 testes. Atualmente, Gondomar é o quarto concelho do país mais afetado com esta pandemia.
O Presidente Marco Martins demonstra-se indignado com a Direção-Geral da Saúde. Nas suas declarações, o autarca dá o exemplo do hospital de campanha que foi construído no Multiusos de Gondomar que começou a funcionar no dia 31 de março e que neste momento apenas consegue realizar 30 a 50 testes por dia devido à falta de meios.
“Compreendo que há situações dramáticas vividas em todo o país, mas não compreendo a entrega pela DGS de dez mil testes para a região Centro, mais mil para o Algarve. Não compreendo essa discriminação positiva quando o Norte tem cinco vezes mais casos que essas regiões”, constatou Marco Martins.
Para além do centro de rastreio, é necessário realizar testes aos bombeiros, as forças de segurança, aos funcionários dos estabelecimentos com atendimentos ao público e colaboradores das IPSS do município.
Recorde-se que a esquadra da PSP de Rio Tinto tem dez agentes infetados e há empresas do concelho que foram detetados com funcionários infetados a trabalhar, estes casos não foram detetados mais cedo devido à falta de rastreio.
Neste momento, Gondomar possui uma lista de espera de 1.250 pessoas que não podem realizar o teste de despistagem por falta de material.