O cenário do apartamento de Christian Grey, personagem principal do filme “As 50 Sombras de Grey” tem mais de 30 móveis do grupo riotintense Menina Design e pode ser explorado pelos mais curiosos na internet.
A empresa Boca do Lobo, do grupo Menina Design, foi inicialmente contactada pela Universal Pictures, produtora norte-americana responsável pela adaptação da obra erótica da escritora E.L. James ao cinema, para colaborar no filme “As 50 Sombras de Grey” com peças de mobiliário para a decoração dos cenários do filme. O “design exclusivo, high-end e cosmopolita” da Boca do Lobo foram o primeiro passo para a produtora americana encomendar mais peças das restantes empresas do grupo riotintense – Delightfull, Koket e Brabbu – que ficam assim representadas no primeiro capítulo da trilogia.
No total são 31 peças decorativas: uma mesa, um aparador, um biombo, uma arca e uma vitrina são alguns dos exemplos das peças portuguesas que figuram no filme.
“A produção do filme não quis alterações. Gostou da identidade das marcas e do design das peças tal como elas são”, esclareceu à Lusa a responsável de comunicação da Boca do Lobo, Dídia Sousa. Na internet já é possível visitar o luxuoso apartamento de Christian Grey e descobrir os móveis de Rio Tinto.
Recorde-se que “As 50 Sombras de Grey” estreou nas salas de cinema nacionais a 12 de fevereiro e mais de 160 mil pessoas já assistiram ao filme.
Antes de terem publicado esta notícia que também passou inúmeras vezes nos noticiários, deveriam ter feito uma pesquisa no Google, com o seguintes texto (Ganhem Vergonha Grupo Menina Design) para verem a precariedade com que se trabalham para as diversas “empresas” (que é apenas uma, claro está!) desse grupo. Seja a “Boca-de-Lobo” (cujo nome assenta como uma luva, pois é precisamente na boca-do-lobo que os designers que lá vão parar, se encontram…). Não pagam, trabalham hora fio, pela noite dentro, sem serem pagos, são obrigados a levar os seus computadores portáteis para trabalhar (obviamente com softwares ilegais, não pagos, pirateados, os com versões de estudante para fins não-comerciais) é a precariedade do nosso país. Não pagam nada aos designers e depois vendem as peças por milhares de euros. Exploração!